Melhores Filmes Dirigidos por Mulheres em Todos os Tempos

Melhores Filmes Dirigidos por Mulheres em Todos os Tempos

um balanço do cinema realizado por mulheres segundo a crítica feminina brasileira

Março é o mês em que o mundo escolheu celebrar uma data que não foi criada pelo comércio, mas em razão da  história de luta operária de mulheres reivindicando direitos trabalhistas e igualdade de gênero. Oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, o chamado Dia Internacional das Mulheres é comemorado desde o início do século 20, no dia 08 de março. A história da luta feminista vem das ruas e, muito antes da data se tornar oficial, já era lembrada nos Estados Unidos e em alguns países da Europa.

Atualmente, graças ao crescimento, ainda que lento, da representatividade da mulher no mercado de trabalho, podemos identificar também no Cinema (nossa pauta em questão) um significante número de mulheres que atuam como realizadoras, pesquisadoras, críticas e produtoras de conteúdo audiovisual. Embora saibamos que o Cinema não é uma arte só de homens e para homens, é preciso usar uma lupa para enxergar o trabalho das mulheres. A velha realidade patriarcal ainda dita o consumo, os espaços de trabalho e direciona os holofotes nesse sentido.

Fazendo uso dessa lupa que destaca e valoriza as mulheres que contribuem tanto quanto os homens no ato de “pensar o cinema”, nós, Mari Dertoni e Natália Bocanera, as mulheres do Coletivo Crítico, reunimos nomes de críticas, pesquisadoras e atuantes na produção de conteúdo de cinema no Brasil, para revelarem quais são, em suas visões,  os cinco melhores filmes dirigidos por mulheres em todos os tempos. Tarefa que se mostrou bastante difícil para a grande maioria das convidadas, pois reduzir a produção mundial de filmes realizados por mulheres a um top cinco é bastante limitante. Entretanto,  também é um necessário exercício que visa afunilar e destacar filmes e diretoras que, mesmo nesse escopo mais amplo e através de uma junção de pequenas listas, muitas pessoas certamente sequer ouviram falar.

Nosso objetivo é prestigiar, privilegiar e dar o devido destaque ao Cinema realizado por mulheres, através da visão de outras mulheres, e selecionar, ainda que de maneira ampla, os melhores filmes dirigidos por mulheres, segundo a crítica feminina brasileira. Consideramos que o olhar feminino sobre o Cinema é fundamental para que a sétima arte seja avaliada de um ponto de vista mais diverso. 

Sabemos que o conceito de eleger “melhores filmes” é extremamente subjetivo. Comparar, por exemplo, o Cinema Africano e o Cinema Latino feito por mulheres, e escolher um que seja o melhor é uma tarefa impossível. Portanto, para a presente eleição, o critério foi mais livre e abrangente, como forma de atentar e conscientizar nossas leitoras e leitores a valorizarem filmes dirigidos por mulheres. Esclarece-se, ainda, que as críticas, pesquisadoras e produtoras de conteúdo para o audiovisual convidadas não representam toda a crítica feminina brasileira, mas sim uma parcela com nomes atuantes que admiramos e que temos a sorte de ter acesso para a realização dessa matéria. Não há qualquer intenção de esgotamento de filmes e/ou diretoras. 

Alguma paridade de gênero somente será alcançada com a consciência de todas as pessoas, e isso implica em escolhas conscientes. Acreditamos que escolher assistir a um filme dirigido por mulheres ao invés de um  dirigido por homem, é, nos dias de hoje, um ato revolucionário. Ler e acompanhar críticas e pesquisadoras como prioridade, faz diferença. Assistir a filmes fora do padrão hollywoodiano, que é majoritariamente dominado pelo sexo masculino, é engrandecedor e é algo que que o Coletivo Crítico tem orgulho de promover e incentivar. Faça a sua própria revolução na escolha do seus próximos filmes!

Algumas listas individuais possuem observações sobre as obras, uma mini bio, links e também comentários pessoais sobre critérios de escolha. Abaixo, 23 críticas de cinema, estudiosas e produtoras de conteúdo participaram da seleção, por ordem alfabética.
Ao fim um Top 25 com um balanço entre todas as listas enviadas:

  • Ana Paula Barbosa
  1. Matrix | dir. Lilly Wachowski, Lana Wachowski (EUA/Austrália, 1999)
  2. Sinfonia da Necrópole | dir. Juliana Rojas (Brasil, 2014)
  3. Eve’s Bayou | dir. Kasi Lemmons  (EUA, 1997)
  4. Vidas Passadas | dir. Celine Song (EUA/Coréia do Sul, 2023)
  5. Retrato de Uma Jovem em Chamas | dir. Céline Sciamma (França, 2019)
  • Beatriz Saldanha
  1. As Duas Faces da Felicidade | dir. Agnès Varda (França, 1965)
  2. Mar de Rosas | dir. Ana Carolina (Brasil, 1978)
  3. Uma Adolescente de Verdade | dir. Catherine Breillat (França, 1976)
  4. O Piano | dir. Jane Campion (Austrália/França/Nova Zelândia, 1993)
  5. Frágil Como o Mundo | dir. Rita Azevedo Gomes (Portugal, 2001)
  • Camila Borca
  1. Cléo das 5 às 7 | dir. Agnès Varda (França/Itália, 1962)
  2. Bom Trabalho | dir. Claire Denis (França, 1999)
  3. Forever a Woman | dir. Tanaka Kinuyo (Japão, 1955)
  4. Sambizanga | dir. Sarah Maldoror (Angola/França, 1972)
  5. Os Encontros de Anna | dir. Chantal Akerman (Bélgica/França, 1978)
  • Camila Henriques
  1. Os Catadores e Eu | dir. Agnès Varda (França, 2000)
  2. As Pequenas Margaridas | dir. Vera Chytilová (Tchecoslováquia, 1966)
  3. Girlfriends | dir. Claudia Weill (EUA, 1978)
  4. O Piano | dir. Jane Campion (Austrália/França/Nova Zelândia, 1993)
  5. Jeanne Dielman, 23, quai du commerce, 1080 Bruxelles | dir. Chantal Akerman (Bélgica/França, 1975)
  • Carol Ballan
  1. Cléo das 5 às 7 | dir. Agnès Varda (França/Itália, 1962)
  2. O Babadook | dir.  Jennifer Kent (Austrália/Canadá, 2014)
  3. Persépolis | dir. Marjane Satrapi, Vincent Paronnaud (França/EUA, 2007)
  4. Sinfonia da Necrópole | dir. Juliana Rojas (Brasil, 2014)
  5. Aquário | dir.  Andrea Arnold (Reino Unido/Países Baixos, 2009)
  • Carissa Vieira
  1. O Piano | dir. Jane Campion (Austrália/França/Nova Zelândia, 1993)
  2. Visages Villages | dir. Agnés Varda (França, 2017)
  3. Adoráveis Mulheres | dir. Greta Gerwig (EUA, 2019)
  4. Retrato de Uma Jovem em Chamas | dir. Céline Sciamma (França, 2019)
  5. As Virgens Suicidas | dir.  Sofia Coppola (EUA, 1999)
  • Enoe Lopes Pontes
  1. Tramas do Entardecer | dir. Maya Deren (EUA, 1943)
  2. Jeanne Dielman, 23, quai du commerce, 1080 Bruxelles | dir. Chantal Akerman (Bélgica/França, 1975)
  3. Uma Canta, a Outra Não | dir. Agnès Varda (França/Bélgica, 1977)
  4. As Pequenas Margaridas | dir. Vera Chytilová (Tchecoslováquia, 1966)
  5. Retrato de Uma Jovem em Chamas | dir. Céline Sciamma (França, 2019)
  • Fabiana Lima
  1. As Duas Faces da Felicidade | dir. Agnès Varda (França, 1965)
  2. Jeanne Dielman, 23, quai du commerce, 1080 Bruxelles | dir. Chantal Akerman (Bélgica/França, 1975)
  3. Tramas do Entardecer | dir. Maya Deren (EUA, 1943)
  4. Retrato de Uma Jovem em Chamas | dir. Céline Sciamma (França, 2019)
  5. A Entrevista | dir. Helena Solberg  (Brasil, 1966) 

Critérios: filmes de décadas e diretoras diferentes. Também não considerei filmes co-dirigidos por mulheres e tentei abranger diferentes nacionalidades.

  • Isabel Wittmann
  1. Tramas do Entardecer | dir. Maya Deren (EUA, 1943)
  2. As Pequenas Margaridas | dir. Vera Chytilová (Tchecoslováquia, 1966)
  3. Born in Flames | dir. Lizzie Borden (EUA, 1983)
  4. Orlando, a Mulher Imortal | dir. Sally Potter (Reino Unido/Rússia, 1992)
  5. Os Catadores e Eu | dir. Agnès Varda (França, 2000)
  • Ilana Oliveira
  1. Os Renegados | dir. Agnès Varda (França, 1985)
  2. Jeanne Dielman, 23, quai du commerce, 1080 Bruxelles | dir. Chantal Akerman (Bélgica/França, 1975)
  3. Retrato de Uma Jovem em Chamas | dir. Céline Sciamma (França, 2019)
  4. Bom Trabalho | dir. Claire Denis (França, 1999)
  5. Bicho de Sete Cabeças | dir. Laís Bodanzky (Brasil, 2000)
  • Georgeane Abreu
  1. At Land | dir. Maya Deren (EUA, 1944)
  2. Os Homens que Eu Tive | dir. Tereza Trautman (Brasil, 1973)
  3. Os Renegados | dir. Agnès Varda (França, 1985)
  4. O Pântano | dir. Lucrecia Martel (Argentina, 2001)
  5. Vever | dir. Deborah Stratman (Guatemala/EUA, 2018)

Meus critérios foram meu gosto de filmes não convencionais, experimentais, em que parece que nada acontece, filmes de montagem e híbridos, fic/doc. Acho que essa lista exprime um pouco isso e essas são diretoras que me inspiram 

  • Lorenna Montenegro
  1. Documentira | dir. Agnès Varda (França, 1981)
  2. Firefly | dir. Naomi Kawase (Japão, 2000)
  3. Jeanne Dielman, 23, quai du commerce, 1080 Bruxelles | dir. Chantal Akerman (Bélgica/França, 1975)
  4. Morvern Callar | dir. Lynne Ramsay (Reino Unido, 2002)
  5. A Hora da Estrela | dir. Suzana Amaral (Brasil, 1985)
  • Maitê Mendonça
  1. Os Refugiados do Barco | dir. Ann Hui (Hong Kong, 1982)
  2. Encontros e Desencontros | dir. Sofia Coppola (EUA/Japão, 2003)
  3. Atlantique | dir. Mati Diop ( Senegal/França/Bélgica, 2019)
  4. Sob o Céu Aberto | dir. Miwa Nishikawa (Japão, 2020)
  5. Restaurante Gaivota | dir. Naoko Ogigami (Japão, 2006) 

Eu tenho assistido muito cinema asiático e por essa razão minhas escolhas são quase predominantemente do Japão e Hong Kong. Sinto que as pessoas deveriam assistir esses longas. São trabalhos muito relevantes e emotivos. Em especial, tenho uma conexão profunda com o trabalho da Naoko Ogigami. Ela tem uma leitura sobre o feminino muito afetuosa. Em suma, acho que todos esses filmes, independente da sua localização, conseguem verbalizar os dilemas de ser mulher na sociedade. Eles dialogam com os mais variados tipos de opressão.

  • Mari Dertoni
  1. Jeanne Dielman, 23, quai du commerce, 1080 Bruxelles | dir. Chantal Akerman (Bélgica/França, 1975)
  2. Uma Canta, a Outra Não | dir. Agnès Varda (França/Bélgica, 1977)
  3. Desejo e Obsessão | dir. Claire Denis (França/Alemanha/Japão/Luxemburgo, 2001)
  4. Born in Flames | dir. Lizzie Borden (EUA, 1983)
  5. Sonho de Valsa | dir. Ana Carolina (Brasil, 1987)
  • Maria Catarina Mazzitello
  1. Retrato de Uma Jovem em Chamas | dir. Céline Sciamma (França, 2019)
  2. A Entrevista | dir. Helena Solberg  (Brasil, 1966) 
  3. Cléo das 5 às 7 | dir. Agnès Varda (França/Itália, 1962)
  4. Jeanne Dielman, 23, quai du commerce, 1080 Bruxelles | dir. Chantal Akerman (Bélgica/França, 1975)
  5. O Animal Cordial | dir.  Gabriela Amaral Almeida (Brasil, 2017)
  • Mariane Morisawa
  1. Cléo das 5 às 7 | dir. Agnès Varda (França/Itália, 1962)
  2. A Mulher Sem Cabeça | dir. Lucrécia Martel (Argentina/França, 2008)
  3. Durval Discos | dir. Anna Muylaert (Brasil, 2003)
  4. Selma: Uma Luta pela Igualdade | dir. Ava DuVernay (EUA, 2015)
  5. Maria Antonieta | dir. Sofia Coppola (EUA, 2007)
  • Natália Bocanera 
  1. Jeanne Dielman, 23, quai du commerce, 1080 Bruxelles | dir. Chantal Akerman (Bélgica/França, 1975)
  2. Os Catadores e Eu | dir. Agnès Varda (França, 2000)
  3. The Watermelon Woman | dir. Cheryl Dunye  (EUA, 1996)
  4. O Pântano | dir. Lucrecia Martel (Argentina, 2001)
  5. Sambizanga | dir. Sarah Maldoror (Angola/França, 1972)
  • Natália Reis

Bom Trabalho | dir. Claire Denis (França, 1999)
Retrato de Jason | dir. Shirley Clarke (EUA, 1967)
Ligadas pelo Desejo | dir. Lilly Wachowski, Lana Wachowski (EUA, 1996)
Wanda | dir. Barbara Loden (EUA, 1970)
A Noiva do Pirata | dir. Nelly Kaplan (França, 1969)

*sem hierarquia na lista da Natália

  • Raíssa Sanches
  1. Cléo das 5 às 7 | dir. Agnès Varda (França/Itália, 1962)
  2. Encontros e Desencontros | dir. Sofia Coppola (EUA/Japão, 2003)
  3. Psicopata Americano | dir. Mary Harron (EUA/Canadá, 2000)
  4. Lady Bird: A Hora de Voar | dir. Greta Gerwig (EUA, 2017)
  5. Shiva Baby | dir. Emma Seligman (EUA, 2020)

1) Cléo das 5 às 7: além de ser um filme super estiloso, ele tem também uma urgência latente, Varda equilibra muito bem os elementos de comédia com a tensão sempre presente 

2) Encontros e Desencontros: a obra prima de uma das minhas diretoras favoritas, em que ela mostra o sufoco de estar presa em uma gaiola dourada, esse filme é o perfeito resumo da carreira de Sofia Coppola 

3) Psicopata Americano: esse filme quebra bem o falso paradigma de que mulheres só deveriam contar histórias delicadas ou sobre feminismo, combina uma boa crítica ao patriarcado cheia de ironia com boas doses de gore 

4) Lady Bird: um sensível relato semi autobiográfico sobre amadurecimento e relações entre mães e filhas

5) Shiva Baby: mais um filme sobre relacionamento entre mães e filhas, mas nesse caso além do drama a diretora opta também pela comédia satírica, me fez rir e chorar – às vezes ao mesmo tempo

  • Raissa Ferreira
  1. Jeanne Dielman, 23, quai du commerce, 1080 Bruxelles | dir. Chantal Akerman (Bélgica/França, 1975)
  2. As Duas Faces da Felicidade | dir. Agnès Varda (França, 1965)
  3. Mar de Rosas | dir. Ana Carolina (Brasil, 1978)
  4. Tramas do Entardecer | dir. Maya Deren (EUA, 1943)
  5. The Watermelon Woman | dir. Cheryl Dunye  (EUA, 1996)
  • Tati Regis
  1. Jeanne Dielman, 23, quai du commerce, 1080 Bruxelles | dir. Chantal Akerman (Bélgica/França, 1975)

Para muitos, um filme estranho, para outros, um filme deveras familiar. A rotina de uma mulher, mãe solo, mostrada repetidamente em um filme praticamente nada acontece, mas acontece muito. Chantal desafia as regras e nos desafia enquanto espectador e espectadora ao dar destaque a essa história feminista e feminina, por isso merece demais estar neste top 5.

  1. Eve’s Bayou | dir. Kasi Lemmons  (EUA, 1997)

Em seu primeiro filme, Lemmons conta uma história gótica de horror negro com uma trama sobre amadurecimento, trauma geracional, passado, raivas e memórias. Gosto demais da abordagem, pois acho deveras interessante, instigante e intrigante por conta das diversas personagens mulheres vivendo juntas naquela casa. Além disso, é uma produção corajosa se for pensar em termos do que se produzia com elencos negros na época, focando em histórias urbanas e Lemmons fazendo o caminho contrário. 

  1. The Watermelon Woman | dir. Cheryl Dunye  (EUA, 1996)

A coragem de dar visibilidade às invisíveis de Hollywood, as atrizes lésbicas negras. A coragem de abordar relacionamento lésbico interracial. Cheryl constrói uma história que acaba se tornando um combo de quebra de paradigmas. Além disso, seu formato meio documental, meio ficção transforma The Watermelon Woman em um filme inesquecível, envolvente e obrigatório. Um filme ícone do cinema negro e do novo cinema Queer.

  1. Born in Flames | dir. Lizzie Borden (EUA, 1983)

É inegável que Born in Flames seja um filme impactante, aliás, todo ele é cheio de frases, textos e ações precisas e certeiras, mas quero destacar a importância das abordagens, das falas e do ótimo texto sobre as lutas feministas. Em 1983, Lizzie lança esse debate sobre discursos e pautas que muitas vezes não se coadunam, mas que deveriam andar juntas, e por isso achei importante que estivesse presente aqui.

  1. The Mafu Cage | dir. Karen Arthur  (EUA, 1978)

A força desse é Karen Arthur, ela dá vazão a uma personagem cruel, carente, ciumenta e perturbada mentalmente. O filme perfeito para exemplificar “mulheres loucas que adoramos amar e odiar”. Duas irmãs que vivem juntas e têm uma relação super estranha, ao mesmo tempo em que vivenciamos essa relação e a quebra da realidade da personagem de Karen Arthur, um crescente suspense toma conta dessa história que, infelizmente, ainda não é muito conhecida, mas que merece ter seu lugar de destaque aqui. 

  • Thaís Vieira
  1. Fruto do Paraíso | dir. Věra Chytilová (Bélgica/Tchecoslováquia, 1970)
  2. At Land | dir. Maya Deren (EUA, 1944)
  3. Sonho de Valsa | dir. Ana Carolina (Brasil, 1987)
  4. Asparagus | dir. Suzan Pitt (EUA, 1979)
  5. A Fada do Repolho | Alice Guy Blaché (França, 1896)
  • Yasmine Evaristo
  1. Tramas do Entardecer | dir. Maya Deren (EUA, 1943)
  2. The Watermelon Woman | dir. Cheryl Dunye  (EUA, 1996)
  3. Quando Chega a Escuridão | dir. Katherine Bigelow (EUA, 1987)
  4. Desejo e Obsessão | dir. Claire Denis (França/Alemanha/Japão/Luxemburgo, 2001)
  5. A 13ª Emenda | dir. Ava Duvernay (EUA, 2016) 
  • TOP 25 FILMES CITADOS E MAIS VOTADOS:
  1. Jeanne Dielman, 23, quai du commerce, 1080 Bruxelles | dir. Chantal Akerman (Bélgica/França, 1975)
  2. Cléo das 5 às 7 | dir. Agnès Varda (França/Itália, 1962)
  3. Tramas do Entardecer | dir. Maya Deren (EUA, 1943)
  4. Retrato de Uma Jovem em Chamas | dir. Céline Sciamma (França, 2019)
  5. As Duas Faces da Felicidade | dir. Agnès Varda (França, 1965)
  6. The Watermelon Woman | dir. Cheryl Dunye  (EUA, 1996)
  7. Bom Trabalho | dir. Claire Denis (França, 1999)
  8. As Pequenas Margaridas | dir. Vera Chytilová (Tchecoslováquia, 1966)
  9. Os Catadores e Eu | dir. Agnès Varda (França, 2000)
  10. O Piano | dir. Jane Campion (Austrália/França/Nova Zelândia, 1993)
  11. Born in Flames | dir. Lizzie Borden (EUA, 1983)
  12. At Land | dir. Maya Deren (EUA, 1944)
  13. Os Renegados | dir. Agnès Varda (França, 1985)
  14. Encontros e Desencontros | dir. Sofia Coppola (EUA/Japão, 2003)
  15. Mar de Rosas | dir. Ana Carolina (Brasil, 1978)
  16. Uma Canta, a Outra Não | dir. Agnès Varda (França/Bélgica, 1977)
  17. Eve’s Bayou | dir. Kasi Lemmons  (EUA, 1997)
  18. Sinfonia da Necrópole | dir. Juliana Rojas (Brasil, 2014)
  19. Desejo e Obsessão | dir. Claire Denis (França/Alemanha/Japão/Luxemburgo, 2001)
  20. A Entrevista | dir. Helena Solberg  (Brasil, 1966) 
  21. O Pântano | dir. Lucrecia Martel (Argentina, 2001)
  22. Sonho de Valsa | dir. Ana Carolina (Brasil, 1987)
  23. Sambizanga | dir. Sarah Maldoror (Angola/França, 1972)
  24. Documentira | dir. Agnès Varda (França, 1981)
  25. Matrix | dir. Lilly Wachowski, Lana Wachowski (EUA/Austrália, 1999)

Critérios de Pontuação: ao primeiro lugar de cada votante foi atribuído 20 pontos, ao segundo, 17 pontos, ao terceiro, 15 pontos, ao quarto, 12 pontos, e ao quinto, 09 pontos. O TOP 25 foi extraído da soma de tais pontos para cada filme.

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